sexta-feira, 25 de março de 2011

As primeiras impressões - Dia 22/03/2011

 "Na terça feira dia 22 de março de 2010, nós da equipe do Projeto Coco de Umbigada: Cultura Popular como Ferramenta de Transformação Social, composta por mim, Dani Bastos - Coordenadora Geral e Pesquisadora, Alcides Ferraz - Fotógrafo e Registro Audiovisual e Tenily Sales - Fotógrafa e Assistente de Produção, fomos ao Ponto de Cultura Coco de Umbigada, localizado à Rua do Guadalupe, No. 380, Guadalupe, Olinda PE para dar ínicio aos nossos trabalhos - pesquisa bibliográfica e de campo.


Mayra - 8 anos - Filha de Beth de Oxum e Quinho Caetés em frente a sede do Ponto de Cultura Coco de Umbigada
Foto: Tenily Sales



A equipe foi apresentada aos coordenadores do Coco de Umbigada, a Yalorixá e musicista Beth de
Oxum e a seu marido o músico percussionista Quinho Caetés.



Beth de Oxum e Quinho Caetés
Foto: Alcides Ferraz

Conversamos bastante sobre o cronograma do projeto, sobre a metodologia de pesquisa que dará ênfase aos relatos orais dos participantes do Coco de Umbigada e aos integrantes da família Barbosa, raiz ancestral do Coco de Umbigada, por ser a forma de transmissão tradicional dos saberes relacionados as culturas populares e tradicionais.

A pesquisadora Dani Bastos e a Mãe Beth de Oxum
Foto: Alcides Ferraz

A pesquisa de campo será densa, intensa, visceral. Pois acredito que é necessário interagir, vivenciar, participar, experimentar, ver, ouvir, sentir na pele, viver, conviver, para poder compreender os modos de saber /fazer e a dor a delícia do dia a dia dos brincantes do Coco de Umbigada."

Depomento de Dani Bastos - Coordeandora Geral e Pesquisadora do Projeto



A fotógrafa Tenily Sales fotografando a Mãe Beth de Oxum e sua caçula, Ynaê
Foto: Alcides Ferraz



 "Foi mágico ficar sentada no Ponto de Cultura Coco de Umbigada, ansiosa esperando a equipe pra iniciarmos nosso projeto: "Coco de Umbigada: Cultura Popular como Ferramenta de Transformação Social" e de repente o cheiro de perfume incensa a sala, quando levanto a vista me espelho numa figura toda de amarelo com uma tigelinha de doce de banana nas mãos. A primeira sensação que veio, é de realmente ser recebida com muito amor, pela filha ilustre que faz jus ao nome que escolheu para ser chamada pela comunidade de Beth da Oxum! Uma alegria imensa passar a tarde ali embaixo da mangueira naquela energia de leveza e aprendizado que "grita" forte nos terreiros de matriz africana.
  Acompanhar a rotina de uma mulher, musicista, compositora... casada com Quinho, com quem tem um filho e três filhas. E com todas essas múltiplas dávidas, ainda rege de maneira especial a de ser mãe de Oxaguian, Mayra Karê, Yalodê, Ynaê, que até pelos nomes de batismo do filho e das filhas, dá pra perceber o orgulho que ela têm em ser mais uma que existe e resiste em mostrar que mesmo com tantas dificuldades e preconceitos, a felicidade de fazer, viver e herdar a cultura popular.
Ora iê iê o!!!
 E que sejamos abençoado(as), orientado(as) e iluminado(as)."

Depoimento de Tenily Sales - Fotógrafa do Projeto



A pesquisadora e etnomusicóloga Dani Bastos, a fotógrafa Tenily Sales e Yalorixá Beth de Oxum
Foto: Alcides Ferraz



           

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